"Vida por vida" é a vossa generosa divisa. E é também, implicitamente, a divisa de tantos portugueses que hoje se mobilizam de norte a sul e ilhas para lutar pela Vida Humana intra-uterina. Unidos pela divisa e, seguramente, pelo espírito, por que não unir igualmente as nossas vozes? De tempos a tempos, comove-nos a notícia de mais um bebé nascido numa ambulância a caminho dessa maternidade cada vez mais distante da casa de tantos portugueses. Os argumentos da fria racionalidade económica que cada vez mais efeitos têm sobre a vida de muitas famílias portuguesas, sentem-no igualmente os bombeiros portugueses de cada vez que, como no presente, o Estado procura reduzir as ajudas à sua nobre missão e aumentar o seu controlo - dito "tutela".
Respeitando a pluralidade de opiniões própria de cada associação humanitária ou das organizações socio-profissionais de bombeiros, sabemos que não é expectável nem porventura possível que estas tomem posição oficial em relação ao próximo referendo ao aborto, pese embora a questão em apreço - a Vida Humana - ser tão cara à missão e à boa consciência dos Bombeiros Portugueses que tantas vezes colocam corajosamente a sua Vida em perigo para salvar outras Vidas.
Mas também sabemos que muitos Bombeiros, talvez até uma imensa maioria, não compreendem como é que o mesmo Estado que lhes pede tantos sacrifícios em nome do valor mais alto da Vida Humana, se dispõe agora a suportar com o seu próprio orçamento (sempre regateado como bem sabem) uma rede de clínicas de aborto a criar num país já de si a braços com uma séria crise demográfica e também de valores solidários (ambas com repercussão já visível no voluntariado, nos efectivos dos soldados da Paz).
Por isso, pedimos a todas as associações e organizações de bombeiros que transmitam aos bombeiros, aos seus associados e respectivas famílias o apelo do movimento nacional pelo "não" ao aborto livre até às 10 semanas - o apelo veemente para que todos e cada bombeiro de Portugal seja um Embaixador da Causa da Vida junto da sua família, amigos, colegas de trabalho e camaradas de quartel, sensibilizando-os para a importância de participar no referendo de 11 de Fevereiro votando "Não".
Luís Botelho Ribeiro
(professor universitário e responsável pelo projecto nacional VIGÍLia - protecção electrónica da floresta)
sexta-feira, janeiro 05, 2007
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