sexta-feira, agosto 15, 2008
apelo aos bloggers pro-Vida
sexta-feira, junho 13, 2008
NÃO TENHAIS MEDO!
quarta-feira, maio 14, 2008
Brasil pro VIDA!
Prof. Hermes Rodrigues Nery
Foi uma vitória e tanto. Nunca vi isso acontecer no Congresso Nacional!" Exclamou o Prof. Humberto Vieira, Presidente da Associação Nacional Pró-Vida e Pró-Família, assim que o Deputado Jofran Frejat (PR-DF) anunciou o resultado da histórica Sessão na Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) do Congresso Nacional, que colocou em votação o PL 1135/91, visando despenalizar o aborto no Brasil, em tramitação há quase 17 anos no parlamento brasileiro.
Foram estes os deputados federais que votaram a favor da vida:
Titulares da comissão:
Aline Corrêa (PP-SP)
Armando Abílio (PTB-PB)
Eduardo Barbosa (PSDB-MG)
Geraldo Resende (PMDB-MS)
Germano Bonow (DEM-RS)
Henrique Afonso (PT-AC)
João Bittar (DEM-MG)
Jofran Frejat (PR-DF)
José Linhares (PP-CE)
Leandro Sampaio (PPS-RJ)
Maurício Trindade (PR-BA)
Mauro Nazif (PSB-RO)
Nazareno Fonteles (PT-PI)
Rafael Guerra (PSDB-MG)
Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE)
Rita Camata (PMDB-ES)
Roberto Britto (PP-BA)
Rodrigo Maia (DEM-RJ)
Ronaldo Caiado (DEM-GO)
Solange Almeida (PMDB-RJ)
Talmir Rodrigues (PV-SP)
Tonha Magalhães (PR-BA)
Suplentes da comissão:
Carlos Mannato (PDT-ES)
Costa Ferreira (PSC-MA)
Gorete Pereira (PR-CE)
Íris de Araújo (PMDB-GO)
Jorge Tadeu Mudalen (DEM-SP)
Luiz Bassuma (PT-BA)
Miguel Martini (PHS-MG)
Neilton Mulim (PR-RJ)
Simão Sessim (PP-RJ)
Tadeu Filippelli (PMDB-DF)
Valtenir Pereira (PSB-MT)
Encerrada a Sessão, foram os cumprimentos, as lágrimas emocionadas de muitas lideranças pró-vida, deputados se confraternizavam, num clima de "abraço da paz", como numa celebração eucarística. Jaime Ferreira Lopes, Coordenador do Brasil Sem Aborto, pôs-se a cantar, enquanto muitos passaram a ligar seus celulares e a espalharem a notícia: "33 - a idade de Cristo!" De lá, liguei para Dom Carmo João Rhoden, da Diocese de Taubaté, que recebeu a notícia como um presente neste mês de festividades pelo centenário da nossa Diocese. Dolly avisou Pe. Berardo e D. Dimas, Nadir, Rodrigo Pedroso, João Pinheiro Neto, Humberto Vieira, Daniela Sá, Jennifer, Susy Gomes, Paulo Fernando, Gabriel, Bassuma, Leandro Sampaio, Talmir, Miguel Martini, e tantos outros ficamos por ali em cumprimentos e abraços, outros dando entrevistas às tevês, tirando fotografias, muitos ainda sem acreditar no que viviam. "Foi um momento único: 33 x 0", sem precedentes na história, e que a imprensa, no dia seguinte, iria simplesmente ignorar, registrando o fato em notas de rodapé, ou mesmo silenciando.
Até mesmo o vôo da Gol foi um dos mais tranqüilos, sem nenhuma turbulência nos ares.
Prof. Hermes Rodrigues Nery é Coordenador da Comissão Diocesana em Defesa da Vida e Movimento Legislação e Vida, da Diocese de Taubaté.
terça-feira, março 04, 2008
mulheres espanholas contra o aborto
Por Inmaculada Álvarez
MADRI, segunda-feira, 3 de março de 2008 (ZENIT.org).- Cinquenta mulheres conhecidas da vida pública espanhola, entre jornalistas, empresárias, designers de moda, médicas e directoras de banco, ratificaram o manifesto «Mulheres diante do aborto», que se deu a conhecer ontem em uma colectiva de imprensa em Madrid. Nele se denuncia a passividade dos poderes públicos ante a fraude do aborto.
O manifesto foi apresentado à imprensa por Carmina García-Valdés, presidenta da Fundação Redmadre, e Gloria Juste, Presidenta da Associação Mulher e Trabalho.
Entre as assinantes estão as jornalistas Isabel San Sebastián, Pilar Cambra, Paloma Gómez Borrero e Natalia Figueroa, as designers de moda Carola Morales e Elena Martín, a professora universitária e política Gotzone Mora, as especialistas em bioética Natalia López Moratalla e Monica López Barahona, a ex-miss-universo Mariasela Lavarez, as escritoras María Vallejo-Nágera e Silvia Laforet, a atriz Nati Mistral e a presidenta do Clube de Futebol Rayo Vallecano, Teresa Rivero, entre outras.
No manifesto se expressa «a indignação pelos fatos que ocorrem nas clínicas acreditadas na Espanha para a prática do aborto», e se pede que se «supere essa forma de violência contra a mulher, que é o aborto descontrolado que existe de fato em nosso país».
«O aborto continua sendo um ilícito penal, e o Estado tem o dever de garantir que nem um só aborto seja realizado fora dos limites legais», afirmam. «Não cabe, portanto, falar, em nosso Ordenamento Jurídico, de um direito ao aborto, e menos ainda de um direito da mulher a decidir sobre seu corpo, pois no aborto se está dispondo do corpo de um ser humano diferente de sua mãe.»
Para estas mulheres, a causa do importante aumento dos abortos (mais de 100.000 em 2006) se deve «à percepção errónea do aborto como um direito garantido pelos poderes públicos, a fraude generalizada em sua prática e a falta de informação sobre riscos e alternativas», além de «o obscurantismo social e da imprensa sobre as consequências do aborto».
O manifesto, que foi entregue aos partidos políticos, pede dois tipos de medidas ante esta situação: que se apoie a mulher grávida, e que se termine com a «fraude massiva» na prática do aborto.
Para esta segunda medida, pede-se que sejam criadas comissões externas que controlem as clínicas, que se informe às grávidas sobre os riscos do aborto e das alternativas ao mesmo mediante consentimento informado, e que se modifique o artigo 417 bis do Código Penal (o famoso quarto suposto) para evitar que se converta em uma «peneira».
O manifesto recorda que na Polónia, sendo a lei do aborto muito similar à espanhola, «passou-se na Polónia de 180.000 abortos anuais, antes de 1990, a 159 em 2002, frente aos mais de 100.000 da Espanha actual», devido a que «a normativa de desenvolvimento de tal lei não favorece a fraude, como ocorre aqui.
As assinantes afirmam que, ante as «prováveis acusações de integrismo e conservadorismo» que o manifesto receberá, «é necessário recordar que não há nada mais progressista que defender os mais indefesos; o aborto é a falsa solução do século XX aos problemas reais da mulher, o século XXI exige soluções solidárias e respeitosas com relação à vida».
Mais informação: www.mujeresanteelaborto.blogspot.comsábado, março 01, 2008
venha de lá o filme Bella
operacoes@castellolopescinemas.com
marketing@castellolopescinemas.com
Para o contacto com a Lusomundo, lider do mercado português, o contacto pode fazer-se preenchendo o formulário neste sítio:
http://www.lusomundo.pt/lusomundo/txt_geral.php?zona=opiniao
Assunto: distribuição em Portugal do filme Bella
Mensagem:
« Ex.mºs Senhores,
Gostaria de saber se estão a prever exibir em Portugal o filme Bella (http://www.bellamoviesite.com/) da produtora Metanoia Films. Vencedor do «Toronto film festival» e ainda do «Heartland film festival»; abordando uma temática muito actual e polémica no nosso país, estamos em crer que o filme despertará grande interesse por parte do público e da imprensa, tornando-se com toda a probabilidade uma boa aposta de bilheteira.
Atentamente,
(nome)
»
sexta-feira, janeiro 25, 2008
apoio ao "Portugal pro vida"
aborto em Guimarães
A notícia faz manchete na edição desta quarta-feira d'O Comércio de Guimarães.
134 abortos é um número que reflecte a realidade social da região, onde as deficientes condições económicas são apontadas para justificar o aborto permitido antes das 10 semanas de gestação.Na maioria dos casos, a Interrupção Voluntária da Gravidez é a solução encontrada por mulheres com idades compreendidas entre os 35 e os 40 anos para pôr termo a uma gravidez não planeada, fruto da negligência ou da ausência de planeamento familiar.
Uma opção que deixa “marcas” para toda a vida.
Dos 30 médicos do Serviço de Obstetrícia do Hospital de Guimarães, 24 alegaram objecção de consciência para não praticarem o aborto legal.
terça-feira, janeiro 22, 2008
a melhor eleição
Comentário do postulador geral da Companhia de Jesus
Por Antonio Gaspari
ROMA, segunda-feira, 21 de janeiro de 2008 (ZENIT.org).- «Graças a Deus, é a melhor eleição». Este é o comentário do Pe. Paolo Molinari S.J., postulador geral da Companhia de Jesus, após a eleição do novo Geral desta ordem, o Pe. Adolfo Nicolás.
Entusiasmado pela nomeação, Molinari, professor universitário de Teologia em Roma durante décadas, explica à Zenit que é uma «eleição óptima porque ele tem uma formação teológica excelente e um grande espírito missionário. O Espírito Santo soprou com força e os padres deixaram-se guiar pelo Espírito».
«Ele procede da região de Toledo-Castillo, terra historicamente muito sólida na identidade cristã, é um óptimo teólogo, e quando na Companhia pediram missionários voluntários para Japão, Nicolás foi um dos primeiros em oferecer-se», explica o Pe. Molinari.
O postulador geral da Companhia revela que «o Japão é uma nação difícil para a evangelização, mas o Pe. Nicolás está preparado, amadureceu uma grande experiência no trabalho de inculturação, entendida como verdadeira evangelização».
«Deste o ponto de vista de governo – acrescenta o Pe. Molinari –, o novo geral foi provincial e também coordenador de todos os responsáveis das províncias da Ásia do Sul, que se estendem desde Mianmar (Birmânia) até Timor Leste, passando pela Coreia, Vietname, até chegar inclusive à nova província da China.»
Também, segundo o postulador, «pelo tipo de formação e de serviço oferecido, parece responder precisamente às indicações do Santo Padre Bento XVI. Certamente nos ajudará a redescobrir e reforçar as raízes cristãs da Europa e a testemunhar Cristo no mundo inteiro».
«É uma óptima eleição, que permite encarar o futuro com esperança», conclui.
quinta-feira, janeiro 17, 2008
Parabéns, Dr.Pedro Nunes!
Já aqui fizéramos um apelo à participação dos S.rs médicos nesta importante eleição e, noutro local, manifestáramos o nosso apoio ao Dr. Pedro Nunes, especificamente pela coragem demonstrada naquele ponto para nós vital. Por isso nos congratulamos duplamente com o resultado verificado!
(reposição de texto do CidadaniaPT)
segunda-feira, janeiro 14, 2008
Despenalização do fumo e do aborto - 2028
Despenalização do fumo e do aborto
O Presidente da República Portuguesa convocou hoje o referendo à despenalização do fumo em locais públicos, depois de o Tribunal Constitucional se ter pronunciado favoravelmente à pergunta: "Concorda com a despenalização do fumo em locais públicos, se realizado por opção do fumador maior de idade ou emancipado?".
Desde 2008, conhecem-se 130 processos terminados, com 344 arguidos (todos de baixos rendimentos) e 103 condenações. Segundo a análise feita pelos deputados que requereram o referendo, a maioria dos fumadores julgados tinha entre 35 e 50 anos e fumava por prazer
Conhece-se agora o primeiro movimento a favor da despenalização, "Sim Fumamos!"
No documento constitutivo do movimento, que reúne fumadores de vários quadrantes políticos, partidários e culturais lê-se: "Os julgamentos de Lisboa, Coimbra e Braga são exemplos da ineficácia da actual Lei – não evita que se fume e coloca os fumadores numa posição desumana de penalização e humilhação.
Aquando da elaboração da lei o governo de Sócrates afirmou ter em conta sobretudo a prevenção do tabagismo, proibindo-o, protegendo assim a sociedade, principalmente os cidadãos mais vulneráveis.
"É vergonhosa a condição a que nós, fumadores, somos remetidos. Empurram-nos para a barra do tribunal, abrindo espaço a que se criem espaços privados de higiene e condições. Somos actualmente vítimas do fumo do vão de escada e sentimo-nos verdadeiros criminosos. No entanto aqueles que tem posses conseguem fumar sem ser importunados"
Enquanto a actual Lei se mantiver, acontecerão as denúncias e como consequência a investigação policial sobre fumadores e suas famílias. O tabagismo clandestino é um flagelo e um problema de saúde pública A actual política de proibição impede o SNS de ajudar os fumadores, prevenindo os seus riscos através da educação para a saúde.
Talvez não cheguemos a ler esta notícia no ano de 2028. É, claro está, uma analogia aparentemente exagerada e desproporcionada entre o aborto e a caça aos fumadores.
Mas a verdade é que vivemos numa sociedade onde o aborto não é penalizado em nome da liberdade individual; ao mesmo tempo, vemos nos primeiros dias de Janeiro notícias como "Três homens apanhados a fumar pela Polícia".
Que modelo de sociedade estamos a construir e, sobretudo, o que significa para nós a liberdade? Somos actualmente a sociedade do "sanitariamente correcto", mesmo que não se olhe a medidas despropositadas para impor ao indivíduo o que ele pode ou não fazer. O critério da razoabilidade e da intervenção mínima do Estado nas liberdades individuais é preterido em função do padrão uniformizador dos hábitos e das consciências.
Está patente aos olhos de todos que o tabagismo é um problema actual e efectivo. O ataque às causas, a prevenção e, sobretudo, a sua proibição são medidas indiscutivelmente eficazes na luta contra uma das maiores causas de mortalidade a nível mundial.
Porém, o mesmo raciocínio não serve já interesses tão ou mais fundamentais como o valor da vida em si, o valor da vida dos outros. Enquanto o governo proíbe o cigarro, permite e paga o aborto. Por absurdo uma grávida com menos de 10 semanas pode ser punida por fumar mas não o será se abortar o seu filho.
O aborto é um flagelo a ser combatido. Há um ano atrás poderíamos acrescentar que até aqui estamos todos de acordo. Mas não é verdade: um primeiro balanço da aplicação da lei do aborto mostra-nos já, ainda a quente, que a banalização do aborto é o resultado da permissividade com que passámos a tratar a questão.
Portugal precisa de uma política de saúde consistente e coerente: identificar os males, combater as causas, fomentar as práticas que evitem o flagelo, seja através da prevenção, seja através do apoio às alternativas e, finalmente, proibir as práticas prejudiciais, respeitando os valores de liberdade em confronto.
Do tabagismo poderá recuperar-se o fumador, do aborto nunca mais se recuperarão pelo menos duas vítimas: a mãe e o seu filho. Ainda continuamos a tempo de o evitar.
Catarina Almeida , fumadora e ex-Mandatária do "Diz que Não"
In. http://da.online.pt/news.php?id=132472
Bendita greve!
LUSA/Sol 08.01.08
A greve está a ser promovida pela Associação de Planificação Familiar da Catalunha e Baleares (ACAI) e surge semanas depois de rusgas a clínicas em Barcelona e Madrid que levaram a várias detenções por alegadas violações da lei do aborto em Espanha.
Sem se referir directamente a esses casos a ACAI explica que as clínicas tem sido alvos recentes de «inspecções, acusações, violência e alarme social» criado por «grupos fundamentalistas religiosos».
Isso confirma, dizem, a «situação de desprotecção em que se encontram as mulheres» e os funcionários das clínicas que, no caso das organizações membro da ACAI deixam de praticar abortos até 13 de Janeiro.
As rusgas do final do ano passado reacenderam a polémica em torno da lei do aborto com os socialistas, no governo, e outras forças de esquerda a defenderem uma revisão da legislação em vigor, que consideram «poder ser melhorada».
Na altura, o próprio ministro da Justiça, Mariano Fernández Bermejo reconheceu que a lei é «susceptível de melhorias» que insistiu só se farão com o consenso de todos os partidos.
Bermejo recordou que enquanto os socialistas estiveram na oposição tentaram várias vezes avançar com iniciativas para despenalizar o aborto em várias condições mas que o consenso com o PP nunca foi possível.
Actualmente o Código Penal vigente admite o aborto em três casos: se houver risco para a saúde da mulher, se houver uma presunção de malformações físicas do feto ou se a gravidez for consequência de uma violação.
Fora estes casos, prevê penas de prisão para os médicos que pratiquem abortos e às mulheres que se submetam a este tipo de intervenções.
A Esquerda Unida insiste numa reforma da lei que passe pela despenalização, permitindo ás mulheres abortar nas primeiras 14 semanas de gestação, sempre que o solicitem voluntariamente e por escrito.
Esse prazo seria ampliado para 22 semanas em casos de perigo para a saúde física ou psíquica da mãe ou de má-formação do feto.
Também a Federação de Planificação Familiar apoia alterações, tendo iniciado uma campanha de recolha de assinaturas a favor do direito das mulheres abortarem livremente.
A entidade considera que os centros de interrupção voluntaria da gravidez continuam a ser alvos constantes de «acosso e insultos» recordando que a lei não estabelece um prazo máximo para a realização do aborto em casos de perigo para a saúde física ou psíquica da mulher.
Dados estatísticos, divulgados pela associação que reúne 31 clínicas de interrupção da gravidez em Espanha, sustentam que 90 por cento dos abortos se realizam nas primeiras 12 semanas.
A Associação de Clínicas Acreditadas para a Interrupção da Gravidez (ACAI, sigla espanhola) considera que, apesar disso, a perseguição a que continuam a ser sujeitas poderá conduzir a uma greve.
«Fazemos o trabalho que ninguém quer fazer e tratam-nos como assassinos», disse Santiago Barambio, porta-voz da entidade, denunciando o que diz ser «o tratamento dos media», o «silêncio dos políticos» e a «pressão de grupos católicos».
Os dados mais recentes, divulados no inicio de Janeiro, indicam que o número de abortos em Espanha aumentou 10,8 por cento em 2006, ultrapassando pela primeira vez a barreira dos 100 mil.
Segundo o Ministério da Saúde espanhol, em 2006 foi realizado um total de 101.592 abortos, a maioria em clínicas privadas, com a taxa de abortos a situar-se em 10,62 por cada mil mulheres em idade fértil (entre 15 e 44 anos), comparativamente aos 9,6 registados em 2005.
Em quase 97 por cento dos casos de interrupções voluntárias da gravidez foi apontado como causa o risco para a saúde materna, seguindo-se os casos de risco para a saúde do feto (2,83 por cento).
Várias organizações manifestaram-se já preocupadas pelo aumento no número de abortos, considerando que a educação sexual «fracassou» e que essa é a «principal causa» do número de interrupções voluntárias de gravidez.
Responsáveis da Sociedade Espanhola de Contracepção e da Federação de Planeamento Familiar Estatal, pedem por isso mais esforços educativos, com aulas obrigatórias de formação sexual nas escolas, mais acesso a métodos anticonceptivos.
Outros insistem em campanhas que fomentem a responsabilidade sexual, a paternidade e a maternidade, e a natalidade.
Lusa / SOL
domingo, janeiro 06, 2008
«TABUS RELIGIOSOS»?
«Confesso que não me apercebi da intervenção.
Na Ceia de Natal do seu Partido, o actual Primeiro-Ministro ter-se-á congratulado com a aprovação da prática do aborto no referendo do início do ano findo.
O argumento que usou, contudo, faz arrepiar. Disse que, com tal aprovação, Portugal superou «tabus religiosos» e obteve um «avanço civilizacional».
Tabus por parte de quem? Só se for por parte de quem assim fala. Ficamos entendidos: para o chefe de governo, as convicções são tabus, dando a entender que os crentes não discutem, não estudam e não aprofundam.
É uma estratégia de pura propaganda esta. Quando não se quer dialogar, estigmatiza-se e, em último caso, amesquinha-se e ofende-se.
Se o senhor Eng. José Sócrates quer dizer que a vida é uma questão sagrada, devemos dizer que temos muita honra nisso. Temos todos, crentes e não crentes.
«Avanço civilizacional» será fazer tudo pela promoção da vida. Aliás, na sua mensagem de Ano Novo, o senhor Presidente da República alertou para a necessidade de promover a natalidade. Não é, seguramente, com a liberalização do aborto que tal desiderato se obtém.
«Avanço civilizacional» não é, com toda a certeza, o aborto, a morte. E, perdoe-se-me, «avanço civilizacional» não são também palavras deste género.»
cf. http://padrejoaoantonio.blogs.sapo.pt/
e ainda http://nova-evangelizacao.blogspot.com/2008/01/tabus-religiosos.html