sexta-feira, agosto 15, 2008

apelo aos bloggers pro-Vida

A todos os bloguers, pedimos que apoiem a divulgação da petição, colocando nas abas laterais o segunte código HTML:


sexta-feira, junho 13, 2008

NÃO TENHAIS MEDO!

Um dos problemas da nossa geração é o medo. Tudo nos ameaça, desde a crise do petróleo ao buraco de ozono, do desemprego ao fumo «passivo», do terrorismo à escassez dos cereais... A impressão de instabilidade em todos os aspectos da vida corresponde, sem dúvida, a uma efectiva situação de turbulência geral, própria da viragem civilizacional de grande espectro e muito difícil previsão que nos é dado viver.
Mas, se o medo nos atinge a todos, aflige especialmente a gente nova, ansiosa por abrir caminho neste mundo perigoso. Se tarda o primeiro emprego, alcançá-lo não o sossega, nem o segundo, nem os seguintes, ainda que melhores: a mais segura empresa pode falir, ser absorvida, mudar de gestão... Aliás, doze anos de vida já a torna obsoleta, se não se renovar. Não vale a pena sonhar com um mundo diferente nas próximas décadas. A única solução é... não ter medo.
O apelo de João Paulo II no início do seu pontificado - «Não tenhais medo!» - não é importante apenas no domínio espiritual; é decisivo em qualquer aventura, como a de hoje para todos os homens, e em particular para os jovens.
S. Josemaria fazia notar, um dia, que nos dez primeiros anos de actividade profissional os êxitos e os fracassos têm pouco significado. Realmente, às vezes há sorte; outras vezes «azar». Mas se um homem trabalha conscienciosamente, dando o melhor de si, ao fim desse tempo pode crer que venceu. Ganhou o merecido prestígio de profissional honesto e responsável; tornou-se um homem de confiança. Ainda que tenha de mudar de ofício, será um trabalhador competente. E não lhe faltarão oportunidades.
O próprio facto de não ter medo, de enfrentar com fortaleza – com audácia e paciência, com optimismo – as mais diversas circunstâncias da vida, sabendo «subir e descer» quando é preciso, sem desanimar, faz dele um colaborador mais precioso do que uma «sumidade» em constante «stress» de insatisfação e carreirismo.
Pe. Hugo de Azevedo

quarta-feira, maio 14, 2008

Brasil pro VIDA!

Brasil: "Foi uma Vitória e Tanto! Nunca vi isso acontecer no Congresso Nacional!"
Impressões da histórica Sessão de 7 de maio de 2008, quando - por unanimidade (33 x 0), foi discutido, votado e rejeitado o PL 1135/91

Prof. Hermes Rodrigues Nery

Foi uma vitória e tanto. Nunca vi isso acontecer no Congresso Nacional!" Exclamou o Prof. Humberto Vieira, Presidente da Associação Nacional Pró-Vida e Pró-Família, assim que o Deputado Jofran Frejat (PR-DF) anunciou o resultado da histórica Sessão na Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) do Congresso Nacional, que colocou em votação o PL 1135/91, visando despenalizar o aborto no Brasil, em tramitação há quase 17 anos no parlamento brasileiro.
O aborto foi rejeitado pela esmagadora maioria dos deputados presentes na CSSF, com o resultado de 33 x 0, pois a reduzida tropa de choque abortista, capitaneada pela Deputada Cida Diogo (PR/RJ), retirou-se soltando cobras e lagartos, vociferando impropérios em alta voz. As feministas gritavam a todo pulmão: "O Estado é laico, o estado é laico", ao que o Deputado Nazareno Fonteles esclareceu que o estado é laico, mas não é ateu, e o povo brasileiro tem o sentido de Deus. Histéricas ficaram também as feministas com os deputados Henrique Afonso (PT/AC) e Luiz Bassuma (PT/BA), que juntamente com os deputados Miguel Martini (PHS/MG), Leandro Sampaio (PPS/RJ), Dr. Talmir Rodrigues (PV/SP), José Linhares (PP/CE) e João Campos (PSDB/GO) lideravam a corrente pró-vida que se formou na sala de Sessões da CSSF, em que os demais deputados, um a um, foram se posicionando, todos em favor da vida.
Um José Genoíno enfurecido, de cara fechada e arrogante, foi contundente na defesa das feministas, afirmando que "o legislador não é eleito para grupos morais, mas para a liberdade e a democracia". A tropa de choque abortista fez de tudo para ganhar tempo, insistindo - desde o início - no adiamento da Sessão, utilizando-se de todos os recursos protocolares para minar, pelo cansaço, os deputados pró-vida, o que irritou os demais deputados, alguns deles que ainda estava indecisos e que acabaram votando pelo relatório do Deputado Jorge Tadeu Mudallen (DEM/SP), de birra contra os excessos de Cida Diogo. "Assim não dá, essa mulher extrapolou, eu vou é votar contra ela", esbravejou um deles, para lá das duas da tarde, quando a deputada abortista resolveu puxar um "parabéns a você", para a Deputada Íris de Araújo (PMDB/GO), que aniversariava naquela dia.
Logo no começo da Sessão, às 9h30, Jaime Ferreira Lopes afirmara para nós: "Temos garantidos 16 votos". Mas aos poucos, no desenrolar das horas, com a performance dos abortistas, os indecisos foram se convencendo, aos poucos, a discernir o joio do trigo. Os deputados conversavam entre si, trocavam olhares, faziam gestos, acenavam a cabeça, concordavam um com o outro. O milagre aconteceu, pois foi um milagre a confirmar a ação de Deus em nosso meio. É a pedagogia divina, que nos agrega, tão cheios de fragilidades que somos, para a obra é de Deus, a vitória é Sua. Os 33 votos votos foram se consolidando ao longo daquelas horas, que pareciam intermináveis.
Acuados, os abortistas se diziam vítimas de um golpe, queixavam-se de que os deputados pró-vida estavam sendo duros com eles, principalmente depois que o Deputado Ronaldo Caiado fez uso da palavra, pulverizando-os impiedosamente. Pierondi não se conformava. Clodovil Hernandez (PR/SP) também apareceu por ali no afã de um holofote disponível. Logo foi embora, alegando ser apenas um suplente. O deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB/SP), que tradicionalmente comparece a essas ocasiões, só para sentir o clima da Sessão, e depois desaparece na hora da votação, mais uma vez fez prevalecer sua praxe. Chegamos a fotografá-lo sentado na mesa, bem estiloso, ao lado do Presidente da CSSF, o tempo suficiente para que seus assessores registrassem a sua presença na reunião. Na hora da votação, sumiu, de repente. O Dr. Pinotti (DEM/SP) tentou socorrer a colega Cida Diogo, com mais um daqueles discursos mentirosíssimos com que costuma iludir as platéias, defendendo com veemência um referendo popular sobre a legalização do aborto. Começou dizendo que era uma estrela internacional, esnobando os pares, o que irritou mais ainda os demais.
Cida Diogo ficou cada vez mais transtornada, especialmente com a forma equilibrada e firme, como o Presidente da CSSF conduziu a Sessão, com bom humor e elegância, tendo que explicar várias vezes as regras do Regimento Interno à recalcitrante deputada; mostrando-se bem preparado para a difícil Sessão, de ânimos bem exaltados, em que ele se ancorou nas regras da Casa, para não perder o controle da situação, em meio às retóricas dos abortistas, que queriam pegá-lo num deslize protocolar, para posteriormente solicitar a anulação da Sessão. Mas Frejat foi incansável em afirmar: "o Regimento Interno é o meu limite."
Não podendo vencê-lo, pois que ele estava com as regras na ponta da língua, a comandante abortista Cida Diogo partiu para a demagogia, dizendo que eles estavam sendo cerceados no seu direito de falar, o que nem na ditadura ocorreu. Frases de efeito que eles gostam de repetir quando estão com a batalha perdida! O Presidente Jofran Frejat lhe explicou - com a calma com quem conta a uma criança um sonho - dizendo que colocada uma questão em discussão e posteriormente em votação, sendo aprovada por unanimidade, ele não poderia voltar atrás, pois o plenário era soberano, e - insistia - tinha o Regimento Interno como seu limite. Mesmo assim, a deputada insistiu em apresentar todos os requerimentos que lhe era permitido pelas regras do jogo, que chegou não apenas a cansar, como enervar os demais parlamentares. Até que, por final, Caiado apresentou um requerimento solicitando que fosse colocado em votação o PL 1135/91. Cida Diogo já havia feito uso da palavra para a leitura do seu voto em separado, ao que foi rejeitado o seu requerimento para que, já quase ao meio da tarde, os mais de 19 deputados inscritos, com cada um tendo direito a quinze minutos de fala pudessem expressar suas opiniões, o plenário soberanamente votou e aprovou por grande maioria, que era preciso por um ponto final naquilo e a hora era de votar. "O povo brasileiro anseia por essa hora, pelo sim à vida", exclamou o heróico Luiz Bassuma. Até mesmo a deputada Rita Camata (PMDB/ES), cansada do extremismo adotado por Cida Diogo, votou pelo requerimento de Caiado, para que os deputados pudessem votar (muitos estavam morrendo de fome), ao que foi vaiada pelas feministas que a chamaram de "Rita Casaca".
O Deputado Dr. Rosinha (PT/PR) - que havia redigido à mão, em letras trêmulas, um longo discurso e ficara privado de falar por conta da aprovação do requerimento pela votação -, passou a bufar e a andar de um lado para outro, enquanto as feministas vinham cochichar-lhe ao ouvido. Num ímpeto, chamou os seguranças e ordenou que fossem retirados todos os pró-vida que chegaram ás 7h30 da manhã e ocuparam as mesas da última fileira, pois, segundo ele, havia parlamentares de pé na Sessão e precisavam ser acomodados. Foi então que o Deputado Jorge Tadeu Mudallen ocupou a mesa da última fileira, sentando-se ao meio, e convidando para sentar-se ao seu lado a pró-vida Nadir Pazin, a contragosto do segurança, que havia dito há pouco que as ordens da mesa eram para ser cumpridas. Ao que falei para Dolly, que era melhor ela sentar também, na ponta, pois as costas já estavam doendo depois de cinco horas, e aos poucos, os pró-vida foram reocupando os lugares, onde reinava, triunfante, o relator Jorge Tadeu Mudallen. A ira dos abortistas aumentou quando crescia a adesão dos deputados pela apoio ao relatório de Mudallen, não deserdando de suas cadeiras durante toda a Sessão, e - mais ainda - quando começaram a chegar os suplentes, ávidos por votar em favor da vida.
Foi então que o Dr. Rosinha, num chilique beirando a falta de decoro, comunicou ao Presidente da Sessão, que estaria se retirando do plenário, por estarem sendo vítimas de uma estranha orquestração, que ele queria saber exatamente entender o que estava acontecendo, mas que daquele jeito ele não aceitaria participar mais da votação. Ao que os companheiros Darcísio Pierondi (PMDB/RS) - Dr. Pinotti e Genoíno já haviam saído - e Cida Diogo, resolveram acompanhar o Dr. Rosinha, aos brados, enquanto as feministas, uivando feito hienas ferozes, chingavam a todos de "pedófilos e estupradores", ao que o Deputado Jorge Tadeu Mudallen arregalou os olhos de espanto, por ver a que nível baixo de ofensa gratuita elas poderiam chegar, por não aceitarem as regras da democracia que tanto defendem. Enquanto as feministas saiam, como almas trevosas e barulhentas, o ambiente da sala de Sessão foi adquirindo, aos poucos, uma tal calmaria, um tal alívio, que o Deputado Jorge Tadeu Mudallen, fazendo um sinal ao Presidente Jofran Frejat, solicitou encarecidamente que fossem logo votar, pois os deputados estavam com apenas um suquinho de frutas que os assessores lhes trouxeram da lanchonete. Enfim, às 14h13 deu-se início à histórica votação. Um a um foram dando o seu "sim" à vida. Todos - inacreditavelmente todos - foram votando pela aprovação do Relatório Mudallen, até que, por último, o próprio Presidente Jofran Frejat, fazendo côro aos demais deputados que diziam: "Pela vida, voto sim", deu o seu voto "pela vida" que, finalmente, depois de tantos anos, encerrara a tramitação do PL 1135/91, arquivando-o naquela Comissão.

Foram estes os deputados federais que votaram a favor da vida:

Titulares da comissão:

Aline Corrêa (PP-SP)
Armando Abílio (PTB-PB)
Eduardo Barbosa (PSDB-MG)
Geraldo Resende (PMDB-MS)
Germano Bonow (DEM-RS)
Henrique Afonso (PT-AC)
João Bittar (DEM-MG)
Jofran Frejat (PR-DF)
José Linhares (PP-CE)
Leandro Sampaio (PPS-RJ)
Maurício Trindade (PR-BA)
Mauro Nazif (PSB-RO)
Nazareno Fonteles (PT-PI)
Rafael Guerra (PSDB-MG)
Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE)
Rita Camata (PMDB-ES)
Roberto Britto (PP-BA)
Rodrigo Maia (DEM-RJ)
Ronaldo Caiado (DEM-GO)
Solange Almeida (PMDB-RJ)
Talmir Rodrigues (PV-SP)
Tonha Magalhães (PR-BA)

Suplentes da comissão:

Carlos Mannato (PDT-ES)
Costa Ferreira (PSC-MA)
Gorete Pereira (PR-CE)
Íris de Araújo (PMDB-GO)
Jorge Tadeu Mudalen (DEM-SP)
Luiz Bassuma (PT-BA)
Miguel Martini (PHS-MG)
Neilton Mulim (PR-RJ)
Simão Sessim (PP-RJ)
Tadeu Filippelli (PMDB-DF)
Valtenir Pereira (PSB-MT)

Encerrada a Sessão, foram os cumprimentos, as lágrimas emocionadas de muitas lideranças pró-vida, deputados se confraternizavam, num clima de "abraço da paz", como numa celebração eucarística. Jaime Ferreira Lopes, Coordenador do Brasil Sem Aborto, pôs-se a cantar, enquanto muitos passaram a ligar seus celulares e a espalharem a notícia: "33 - a idade de Cristo!" De lá, liguei para Dom Carmo João Rhoden, da Diocese de Taubaté, que recebeu a notícia como um presente neste mês de festividades pelo centenário da nossa Diocese. Dolly avisou Pe. Berardo e D. Dimas, Nadir, Rodrigo Pedroso, João Pinheiro Neto, Humberto Vieira, Daniela Sá, Jennifer, Susy Gomes, Paulo Fernando, Gabriel, Bassuma, Leandro Sampaio, Talmir, Miguel Martini, e tantos outros ficamos por ali em cumprimentos e abraços, outros dando entrevistas às tevês, tirando fotografias, muitos ainda sem acreditar no que viviam. "Foi um momento único: 33 x 0", sem precedentes na história, e que a imprensa, no dia seguinte, iria simplesmente ignorar, registrando o fato em notas de rodapé, ou mesmo silenciando.
Logo após, tínhamos que comemorar: fomos então ao restaurante da Câmara, no 10º andar, e ainda antes do almoço, Paulo Fernando fez a oração de ação de graças, e tudo fluiu serenamente. Dolly lembrou-se dos muitos que participaram na construção da história dessa importante vitória, ao que Rodrigo Pedroso destacou o trabalho de Antonio Donato e seu grupo de São Paulo, ao que concordei com a feliz menção. Após a sobremesa, por causa do meu horário de vôo, Dolly acompanhou-me até o elevador, onde fui até a portaria do anexo IV, em que Humberto Vieira aguardava para levar-me ao aeroporto.
No caminho, fomos conversando e ele contando-me sobre tantas Sessões que presenciara, participara, contando-me que no começo era ele sozinho a fazer o que hoje muitos já fazem, ao que lhe confirmei o quanto é importante o que ele exerce como pai dos pró-vida que vão surgindo, a cada dia, por todo o Brasil. Lembrou também de Pe. Lodi, e agora Dolly, Paulo Fernando, Susy, e tantos outros, e tantos deputados que vão entendendo o significado e o sentido da cultura da vida, crescendo, aos poucos, a rede da solidariedade com a especialíssima missão de proteger a vida (principalmente em sua fase mais indefesa) e a família, em sua estrutura natural, primeira e principal instituição humana.
Nunca vi coisa igual aqui no Congresso! Foi uma vitória e tanto!" Exclamou Humberto Vieira.
Até mesmo o vôo da Gol foi um dos mais tranqüilos, sem nenhuma turbulência nos ares.

Prof. Hermes Rodrigues Nery é Coordenador da Comissão Diocesana em Defesa da Vida e Movimento Legislação e Vida, da Diocese de Taubaté.

terça-feira, março 04, 2008

mulheres espanholas contra o aborto

50 mulheres influentes apoiam manifesto contra aborto na Espanha

Por Inmaculada Álvarez

MADRI, segunda-feira, 3 de março de 2008 (ZENIT.org).- Cinquenta mulheres conhecidas da vida pública espanhola, entre jornalistas, empresárias, designers de moda, médicas e directoras de banco, ratificaram o manifesto «Mulheres diante do aborto», que se deu a conhecer ontem em uma colectiva de imprensa em Madrid. Nele se denuncia a passividade dos poderes públicos ante a fraude do aborto.

O manifesto foi apresentado à imprensa por Carmina García-Valdés, presidenta da Fundação Redmadre, e Gloria Juste, Presidenta da Associação Mulher e Trabalho.

Entre as assinantes estão as jornalistas Isabel San Sebastián, Pilar Cambra, Paloma Gómez Borrero e Natalia Figueroa, as designers de moda Carola Morales e Elena Martín, a professora universitária e política Gotzone Mora, as especialistas em bioética Natalia López Moratalla e Monica López Barahona, a ex-miss-universo Mariasela Lavarez, as escritoras María Vallejo-Nágera e Silvia Laforet, a atriz Nati Mistral e a presidenta do Clube de Futebol Rayo Vallecano, Teresa Rivero, entre outras.

No manifesto se expressa «a indignação pelos fatos que ocorrem nas clínicas acreditadas na Espanha para a prática do aborto», e se pede que se «supere essa forma de violência contra a mulher, que é o aborto descontrolado que existe de fato em nosso país».

«O aborto continua sendo um ilícito penal, e o Estado tem o dever de garantir que nem um só aborto seja realizado fora dos limites legais», afirmam. «Não cabe, portanto, falar, em nosso Ordenamento Jurídico, de um direito ao aborto, e menos ainda de um direito da mulher a decidir sobre seu corpo, pois no aborto se está dispondo do corpo de um ser humano diferente de sua mãe.»

Para estas mulheres, a causa do importante aumento dos abortos (mais de 100.000 em 2006) se deve «à percepção errónea do aborto como um direito garantido pelos poderes públicos, a fraude generalizada em sua prática e a falta de informação sobre riscos e alternativas», além de «o obscurantismo social e da imprensa sobre as consequências do aborto».

O manifesto, que foi entregue aos partidos políticos, pede dois tipos de medidas ante esta situação: que se apoie a mulher grávida, e que se termine com a «fraude massiva» na prática do aborto.

Para esta segunda medida, pede-se que sejam criadas comissões externas que controlem as clínicas, que se informe às grávidas sobre os riscos do aborto e das alternativas ao mesmo mediante consentimento informado, e que se modifique o artigo 417 bis do Código Penal (o famoso quarto suposto) para evitar que se converta em uma «peneira».

O manifesto recorda que na Polónia, sendo a lei do aborto muito similar à espanhola, «passou-se na Polónia de 180.000 abortos anuais, antes de 1990, a 159 em 2002, frente aos mais de 100.000 da Espanha actual», devido a que «a normativa de desenvolvimento de tal lei não favorece a fraude, como ocorre aqui.

As assinantes afirmam que, ante as «prováveis acusações de integrismo e conservadorismo» que o manifesto receberá, «é necessário recordar que não há nada mais progressista que defender os mais indefesos; o aborto é a falsa solução do século XX aos problemas reais da mulher, o século XXI exige soluções solidárias e respeitosas com relação à vida».

Mais informação: www.mujeresanteelaborto.blogspot.com

sábado, março 01, 2008

venha de lá o filme Bella

O filme Bella, além de uma bela obra da 7ª arte, é uma portentosa afirmação do Valor e Dignidade da Vida Humana. Vamos apelar às maiores distribuidoras de cinema no sentido de as convencer a trazer o filme para o circuito português? Para isso, proponho que lhes enviemos o texto em baixo. Podemos usar os endereços seguintes da Castello Lopes.
operacoes@castellolopescinemas.com
marketing@castellolopescinemas.com

Para o contacto com a Lusomundo, lider do mercado português, o contacto pode fazer-se preenchendo o formulário neste sítio:
http://www.lusomundo.pt/lusomundo/txt_geral.php?zona=opiniao

Assunto: distribuição em Portugal do filme Bella

Mensagem:
« Ex.mºs Senhores,

Gostaria de saber se estão a prever exibir em Portugal o filme Bella (http://www.bellamoviesite.com/) da produtora Metanoia Films. Vencedor do «Toronto film festival» e ainda do «Heartland film festival»; abordando uma temática muito actual e polémica no nosso país, estamos em crer que o filme despertará grande interesse por parte do público e da imprensa, tornando-se com toda a probabilidade uma boa aposta de bilheteira.

Atentamente,
(nome)
»

sexta-feira, janeiro 25, 2008

apoio ao "Portugal pro vida"

Apoiamos a campanha de angariação de assinaturas do movimento "Portugal pro Vida".

aborto em Guimarães

Desde que entrou em vigor a nova legislação, em Julho do ano passado, 134 mulheres já se dirigiram ao Serviço de Obstetrícia do Hospital de Guimarães para serem submetidas à Interrupção Voluntária da Gravidez.

A notícia faz manchete na edição desta quarta-feira d'O Comércio de Guimarães.

134 abortos é um número que reflecte a realidade social da região, onde as deficientes condições económicas são apontadas para justificar o aborto permitido antes das 10 semanas de gestação.

Na maioria dos casos, a Interrupção Voluntária da Gravidez é a solução encontrada por mulheres com idades compreendidas entre os 35 e os 40 anos para pôr termo a uma gravidez não planeada, fruto da negligência ou da ausência de planeamento familiar.

Uma opção que deixa “marcas” para toda a vida.
Dos 30 médicos do Serviço de Obstetrícia do Hospital de Guimarães, 24 alegaram objecção de consciência para não praticarem o aborto legal.

terça-feira, janeiro 22, 2008

a melhor eleição

Novo superior dos Jesuítas, «a melhor eleição»
Comentário do postulador geral da Companhia de Jesus

Por Antonio Gaspari

ROMA, segunda-feira, 21 de janeiro de 2008 (ZENIT.org).- «Graças a Deus, é a melhor eleição». Este é o comentário do Pe. Paolo Molinari S.J., postulador geral da Companhia de Jesus, após a eleição do novo Geral desta ordem, o Pe. Adolfo Nicolás.

Entusiasmado pela nomeação, Molinari, professor universitário de Teologia em Roma durante décadas, explica à Zenit que é uma «eleição óptima porque ele tem uma formação teológica excelente e um grande espírito missionário. O Espírito Santo soprou com força e os padres deixaram-se guiar pelo Espírito».

«Ele procede da região de Toledo-Castillo, terra historicamente muito sólida na identidade cristã, é um óptimo teólogo, e quando na Companhia pediram missionários voluntários para Japão, Nicolás foi um dos primeiros em oferecer-se», explica o Pe. Molinari.

O postulador geral da Companhia revela que «o Japão é uma nação difícil para a evangelização, mas o Pe. Nicolás está preparado, amadureceu uma grande experiência no trabalho de inculturação, entendida como verdadeira evangelização».

«Deste o ponto de vista de governo – acrescenta o Pe. Molinari –, o novo geral foi provincial e também coordenador de todos os responsáveis das províncias da Ásia do Sul, que se estendem desde Mianmar (Birmânia) até Timor Leste, passando pela Coreia, Vietname, até chegar inclusive à nova província da China.»

Também, segundo o postulador, «pelo tipo de formação e de serviço oferecido, parece responder precisamente às indicações do Santo Padre Bento XVI. Certamente nos ajudará a redescobrir e reforçar as raízes cristãs da Europa e a testemunhar Cristo no mundo inteiro».

«É uma óptima eleição, que permite encarar o futuro com esperança», conclui.

quinta-feira, janeiro 17, 2008

Parabéns, Dr.Pedro Nunes!

O vida-por-vida saúda a vitória do Dr. Pedro Nunes nas eleições para a Ordem dos Médicos, anunciada esta manhã pela Antena 2, e encoraja-o na sua luta - que é a Luta de todos os médicos pelo seu Direito à Consciência - em defesa do código deontológico!

aqui fizéramos um apelo à participação dos S.rs médicos nesta importante eleição e, noutro local, manifestáramos o nosso apoio ao Dr. Pedro Nunes, especificamente pela coragem demonstrada naquele ponto para nós vital. Por isso nos congratulamos duplamente com o resultado verificado!
(reposição de texto do CidadaniaPT)

segunda-feira, janeiro 14, 2008

a verdade nua e crua


Despenalização do fumo e do aborto - 2028

Despenalização do fumo e do aborto


O Presidente da República Portuguesa convocou hoje o referendo à despenalização do fumo em locais públicos, depois de o Tribunal Constitucional se ter pronunciado favoravelmente à pergunta: "Concorda com a despenalização do fumo em locais públicos, se realizado por opção do fumador maior de idade ou emancipado?".

Desde 2008, conhecem-se 130 processos terminados, com 344 arguidos (todos de baixos rendimentos) e 103 condenações. Segundo a análise feita pelos deputados que requereram o referendo, a maioria dos fumadores julgados tinha entre 35 e 50 anos e fumava por prazer

Conhece-se agora o primeiro movimento a favor da despenalização, "Sim Fumamos!"

No documento constitutivo do movimento, que reúne fumadores de vários quadrantes políticos, partidários e culturais lê-se: "Os julgamentos de Lisboa, Coimbra e Braga são exemplos da ineficácia da actual Lei – não evita que se fume e coloca os fumadores numa posição desumana de penalização e humilhação.

Aquando da elaboração da lei o governo de Sócrates afirmou ter em conta sobretudo a prevenção do tabagismo, proibindo-o, protegendo assim a sociedade, principalmente os cidadãos mais vulneráveis.

"É vergonhosa a condição a que nós, fumadores, somos remetidos. Empurram-nos para a barra do tribunal, abrindo espaço a que se criem espaços privados de higiene e condições. Somos actualmente vítimas do fumo do vão de escada e sentimo-nos verdadeiros criminosos. No entanto aqueles que tem posses conseguem fumar sem ser importunados"

Enquanto a actual Lei se mantiver, acontecerão as denúncias e como consequência a investigação policial sobre fumadores e suas famílias. O tabagismo clandestino é um flagelo e um problema de saúde pública A actual política de proibição impede o SNS de ajudar os fumadores, prevenindo os seus riscos através da educação para a saúde.

Talvez não cheguemos a ler esta notícia no ano de 2028. É, claro está, uma analogia aparentemente exagerada e desproporcionada entre o aborto e a caça aos fumadores.

Mas a verdade é que vivemos numa sociedade onde o aborto não é penalizado em nome da liberdade individual; ao mesmo tempo, vemos nos primeiros dias de Janeiro notícias como "Três homens apanhados a fumar pela Polícia".

Que modelo de sociedade estamos a construir e, sobretudo, o que significa para nós a liberdade? Somos actualmente a sociedade do "sanitariamente correcto", mesmo que não se olhe a medidas despropositadas para impor ao indivíduo o que ele pode ou não fazer. O critério da razoabilidade e da intervenção mínima do Estado nas liberdades individuais é preterido em função do padrão uniformizador dos hábitos e das consciências.

Está patente aos olhos de todos que o tabagismo é um problema actual e efectivo. O ataque às causas, a prevenção e, sobretudo, a sua proibição são medidas indiscutivelmente eficazes na luta contra uma das maiores causas de mortalidade a nível mundial.

Porém, o mesmo raciocínio não serve já interesses tão ou mais fundamentais como o valor da vida em si, o valor da vida dos outros. Enquanto o governo proíbe o cigarro, permite e paga o aborto. Por absurdo uma grávida com menos de 10 semanas pode ser punida por fumar mas não o será se abortar o seu filho.

O aborto é um flagelo a ser combatido. Há um ano atrás poderíamos acrescentar que até aqui estamos todos de acordo. Mas não é verdade: um primeiro balanço da aplicação da lei do aborto mostra-nos já, ainda a quente, que a banalização do aborto é o resultado da permissividade com que passámos a tratar a questão.

Portugal precisa de uma política de saúde consistente e coerente: identificar os males, combater as causas, fomentar as práticas que evitem o flagelo, seja através da prevenção, seja através do apoio às alternativas e, finalmente, proibir as práticas prejudiciais, respeitando os valores de liberdade em confronto.

Do tabagismo poderá recuperar-se o fumador, do aborto nunca mais se recuperarão pelo menos duas vítimas: a mãe e o seu filho. Ainda continuamos a tempo de o evitar.

Catarina Almeida , fumadora e ex-Mandatária do "Diz que Não"

In. http://da.online.pt/news.php?id=132472


Bendita greve!

Clínicas de aborto de Espanha anunciam greve,
LUSA/Sol 08.01.08

A greve está a ser promovida pela Associação de Planificação Familiar da Catalunha e Baleares (ACAI) e surge semanas depois de rusgas a clínicas em Barcelona e Madrid que levaram a várias detenções por alegadas violações da lei do aborto em Espanha.

Sem se referir directamente a esses casos a ACAI explica que as clínicas tem sido alvos recentes de «inspecções, acusações, violência e alarme social» criado por «grupos fundamentalistas religiosos».

Isso confirma, dizem, a «situação de desprotecção em que se encontram as mulheres» e os funcionários das clínicas que, no caso das organizações membro da ACAI deixam de praticar abortos até 13 de Janeiro.

As rusgas do final do ano passado reacenderam a polémica em torno da lei do aborto com os socialistas, no governo, e outras forças de esquerda a defenderem uma revisão da legislação em vigor, que consideram «poder ser melhorada».

Na altura, o próprio ministro da Justiça, Mariano Fernández Bermejo reconheceu que a lei é «susceptível de melhorias» que insistiu só se farão com o consenso de todos os partidos.

Bermejo recordou que enquanto os socialistas estiveram na oposição tentaram várias vezes avançar com iniciativas para despenalizar o aborto em várias condições mas que o consenso com o PP nunca foi possível.

Actualmente o Código Penal vigente admite o aborto em três casos: se houver risco para a saúde da mulher, se houver uma presunção de malformações físicas do feto ou se a gravidez for consequência de uma violação.

Fora estes casos, prevê penas de prisão para os médicos que pratiquem abortos e às mulheres que se submetam a este tipo de intervenções.

A Esquerda Unida insiste numa reforma da lei que passe pela despenalização, permitindo ás mulheres abortar nas primeiras 14 semanas de gestação, sempre que o solicitem voluntariamente e por escrito.

Esse prazo seria ampliado para 22 semanas em casos de perigo para a saúde física ou psíquica da mãe ou de má-formação do feto.

Também a Federação de Planificação Familiar apoia alterações, tendo iniciado uma campanha de recolha de assinaturas a favor do direito das mulheres abortarem livremente.

A entidade considera que os centros de interrupção voluntaria da gravidez continuam a ser alvos constantes de «acosso e insultos» recordando que a lei não estabelece um prazo máximo para a realização do aborto em casos de perigo para a saúde física ou psíquica da mulher.

Dados estatísticos, divulgados pela associação que reúne 31 clínicas de interrupção da gravidez em Espanha, sustentam que 90 por cento dos abortos se realizam nas primeiras 12 semanas.

A Associação de Clínicas Acreditadas para a Interrupção da Gravidez (ACAI, sigla espanhola) considera que, apesar disso, a perseguição a que continuam a ser sujeitas poderá conduzir a uma greve.

«Fazemos o trabalho que ninguém quer fazer e tratam-nos como assassinos», disse Santiago Barambio, porta-voz da entidade, denunciando o que diz ser «o tratamento dos media», o «silêncio dos políticos» e a «pressão de grupos católicos».

Os dados mais recentes, divulados no inicio de Janeiro, indicam que o número de abortos em Espanha aumentou 10,8 por cento em 2006, ultrapassando pela primeira vez a barreira dos 100 mil.

Segundo o Ministério da Saúde espanhol, em 2006 foi realizado um total de 101.592 abortos, a maioria em clínicas privadas, com a taxa de abortos a situar-se em 10,62 por cada mil mulheres em idade fértil (entre 15 e 44 anos), comparativamente aos 9,6 registados em 2005.

Em quase 97 por cento dos casos de interrupções voluntárias da gravidez foi apontado como causa o risco para a saúde materna, seguindo-se os casos de risco para a saúde do feto (2,83 por cento).

Várias organizações manifestaram-se já preocupadas pelo aumento no número de abortos, considerando que a educação sexual «fracassou» e que essa é a «principal causa» do número de interrupções voluntárias de gravidez.

Responsáveis da Sociedade Espanhola de Contracepção e da Federação de Planeamento Familiar Estatal, pedem por isso mais esforços educativos, com aulas obrigatórias de formação sexual nas escolas, mais acesso a métodos anticonceptivos.

Outros insistem em campanhas que fomentem a responsabilidade sexual, a paternidade e a maternidade, e a natalidade.

Lusa / SOL

domingo, janeiro 06, 2008

«TABUS RELIGIOSOS»?

com a devida vénia aqui se transcreve (subscrevendo-o inteiramente) o comentário do P.e João António à infeliz mensagem de Natal(?) do Primeiro-Ministro ao seu partido. O texto integral encontra-se no blogue Theosfera que muito recomendamos.

«Confesso que não me apercebi da intervenção.

Na Ceia de Natal do seu Partido, o actual Primeiro-Ministro ter-se-á congratulado com a aprovação da prática do aborto no referendo do início do ano findo.

O argumento que usou, contudo, faz arrepiar. Disse que, com tal aprovação, Portugal superou «tabus religiosos» e obteve um «avanço civilizacional».

Tabus por parte de quem? Só se for por parte de quem assim fala. Ficamos entendidos: para o chefe de governo, as convicções são tabus, dando a entender que os crentes não discutem, não estudam e não aprofundam.

É uma estratégia de pura propaganda esta. Quando não se quer dialogar, estigmatiza-se e, em último caso, amesquinha-se e ofende-se.

Se o senhor Eng. José Sócrates quer dizer que a vida é uma questão sagrada, devemos dizer que temos muita honra nisso. Temos todos, crentes e não crentes.

«Avanço civilizacional» será fazer tudo pela promoção da vida. Aliás, na sua mensagem de Ano Novo, o senhor Presidente da República alertou para a necessidade de promover a natalidade. Não é, seguramente, com a liberalização do aborto que tal desiderato se obtém.

«Avanço civilizacional» não é, com toda a certeza, o aborto, a morte. E, perdoe-se-me, «avanço civilizacional» não são também palavras deste género.»


cf. http://padrejoaoantonio.blogs.sapo.pt/

e ainda http://nova-evangelizacao.blogspot.com/2008/01/tabus-religiosos.html