terça-feira, novembro 27, 2007

Justiça à espanhola: llega quando llega... pero llega!


Operação policial a quatro clínicas de abortos em Barcelona levou à detenção de, pelo menos, quatro pessoas

A justiça espanhola está a investigar a existência de casos de prática reiterada de interrupções voluntárias da gravidez fora do previsto por lei, em Espanha. Uma operação policial a várias clínicas de abortos, em Barcelona, culminou ontem na detenção de, pelo menos, quatro pessoas.


A Guardia Civil procedeu a rusgas em quatro clínicas da capital da Catalunha. A investigação teve por base várias denúncias.

Em Espanha, a prática do aborto só é permitida em caso de malformações do feto, violação ou quando está em causa a saúde da mãe, sempre que esta alegue problemas físicos ou psíquicos.

A operação policial baseou-se numa decisão de um juiz de instrução de Barcelona. As autoridades judiciais salientam que não actuaram tendo por base qualquer ideologia mas sim no respeito pela justiça espanhola.

Fonte: SIC

quarta-feira, novembro 14, 2007

nos centros de saúde... ISTO?


«O aborto medicamentoso pode provocar hemorragias graves e está documentada uma morte na Suécia em 2003 porque a mulher não valorizou os sinais de alarme», Margarida Castel-Branco, Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra


«Está descrito um caso de uma morte, na Suécia em 2003, em que a mulher foi para casa e não soube avaliar bem a gravidade da hemorragia e acabou por morrer por sangrar excessivamente», idem


«cinco casos confirmados e sete muito prováveis de morte devido a septicemia, ou seja, infecção generalizada resultante da medicação entre 2003 e 2006.», idem



«Quando estas mulheres têm septicemia não têm os sinais típicos da infecção, pode aparecer sem febre ou em poucas horas e as pessoas não se apercebem», explicou.


«o uso de medicação em gravidez ectópica (fora do útero), que pode levar a uma ruptura, pôr em causa a vida ou a fertilidade futura.», idem


«uma mulher tomou a medicação e acabou por morrer por uma ruptura de gravidez ectópica»,

«Há riscos resultantes dos próprios medicamentos que se tomam. O aborto medicamentoso não aparece como a grande salvação em relação ao aborto cirúrgico»,

«Este processo é demorado, dura alguns dias»


«a mulher pode sangrar durante entre nove e 45 dias, em casos mais raros, o que marca desde logo a diferença para o aborto cirúrgico».


«necessidade de informar a mulher de que vai ter dores muito fortes e não meramente dores menstruais e de que em 75 por cento dos casos se recorre a analgésicos narcóticos como a codeína», idem


«O que mais nos preocupa é que neste processo a mulher é deixada muito sozinha. É enviada para casa e é-lhe dito que se tiver dores fortes ou perdas abundantes de sangue se dirija a um estabelecimento de saúde».


«Mas o que são dores, mal-estar acentuado ou perdas abundantes de sangue depende da percepção de cada mulher», salientou à Lusa.


«a indicação de que se tratará apenas de perdas idênticas às menstruais não está completamente correcta porque "saem também coágulos e o embrião"»


"A mulher quando está sozinha em casa nesse momento não conta com qualquer apoio físico ou psicológico", recordou.

citações do AlgarvePelaVida e do SOl


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O aborto medicamentoso consiste em dois momentos, a mulher toma a pílula abortiva RU486 (que actua como antagonista da progesterona) e depois é enviada para casa, numa altura em que ainda não deve expulsar o embrião. Depois de 36 a 48 horas, a mulher terá que voltar ao estabelecimento de saúde para tomar um segundo medicamento com misoprostol, uma prostaglandina sintética que actua por estimulação das contracções uterinas. Neste segundo momento é recomendada a prescrição de um analgésico, porque é a altura em que deverão aparecer as dores mais fortes. A mulher poderá ficar quatro a seis horas no estabelecimento para haver hemorragia e expulsão do embrião, mas também pode ser enviada para casa, dependendo da decisão do estabelecimento ou do perfil da mulher.

quarta-feira, novembro 07, 2007

Reclamação nº 1 - Centro de Saúde de Paredes


Reclamante: Luís Filipe Botelho Ribeiro

Motivo da reclamação:
Tendo tomado conhecimento de que o Sr. coordenador da área de saúde materna da A.R.S. do Norte, Paulo Sarmento, está a preparar o Centro de Saúde de Paredes para a realização de abortos (I.V.G.s) contrariando o fim do sistema de saúde em geral e deste centro em particular, venho por este meio apresentar uma reclamação contra este projecto que cometerá em nome dos cidadãos crimes de sangue, destinando a uma política de morte meios que em princípio deveriam ser colocados ao serviço da Vida.

Em virtude desta situação, amplamente noticiada na imprensa, como cidadão português manifesto a minha perda de confiança na idoneidade do actual titular para coordenar a área de saúde materna , para se concentrar naquela que devia ser a sua prioridade: garantir condições para mães e bebés.

Paredes, 7 de Novembro de 2007 17h45
(assinatura)

reclamação contra a "via verde" para o aborto nos centros de saúde


Acabo de apresentar a minha reclamação no Centro de Saúde de Paredes contra o projecto da sua transformação num "centro de morte". Apelo e encorajo quantos partilhem desta posição, pelas mesmas ou por outras razões, a tomarem igual iniciativa. Em baixo proponho algumas formas alternativas do teor da reclamação, que podereis copiar, adaptar ou reescrever a gosto. O importante é que, usando plenamente os nossos direitos de cidadania, façamos saber aos nossos governantes o que pensamos da perversão que se prepara para os nossos centros de saúde. E talvez ainda seja possível impedir o projecto de "via verde" para o aborto.

Recomendações práticas para a presentação de reclamação:
- à cautela, levar Bilhete de Identidade: embora o formulário (e eventualmente a Lei) não preveja o preenchimento desta informação, uma recente "circular" interna da A.R.S., disseram-nos, determina que os funcionários solicitem o B.I. (será uma forma de impedir algumas reclamações?). Seria interessante saber se a não exibição do BI implicaria a recusa de admissão da reclamação...
- não sabemos se o livro estará disponível para preenchimento fora das horas de abertura da secretaria. O centro está aberto de 2ª a 6ª entre as 8h00 e as 20h00. Como SAP funciona igualmente de 2.ª a 6.ª feira - das 20.00 às 24.00 (porta encerra às 23h00). Como SASU funciona também Sáb./Dom./Fer. - das 9.00 às 24.00. Pelo seguro, comparecer no horário da secretaria das 9h00 às 18h00.
- pode apresentar-se só ou acompanhado, mas assim poderá ser mais fácil contornar alguma "resistência"...

Redacções alternativas para o campo «Motivo da reclamação»:
- Reclamo contra a utilização do Centro de Saúde de ________* na realização de abortos;

- Considero que o centro de saúde de ________ já se encontra em situação de grande dificuldade na prestação o serviço, obrigando os utentes a esperas prolongadas, pelo que o mesmo não deve agora ser sobrecarregado com o serviço de aborto (IVG), para o qual não tem condições de resposta em caso de complicações;

- O centro de saúde de __________ foi construído para proporcionar cuidados de saúde à população e salvar vidas e assim deve manter-se;

- Reclamo contra a manutenção da titularidade da "área de saúde materna" da A.R.S. do norte a cargo do Sr. Paulo Sarmento o qual, conforme amplamente noticiado, tem demonstrado mais zelo em criar condições de proximidade para o atendimento às mulheres que pretendem abortar, em vez de o fazer relativamente às mães que desejam ter os seus filhos dentro do sistema nacional de saúde e não dentro... de ambulâncias, como tem acontecido cada vez mais nos últimos tempos;

- Como cidadão e contribuinte sou contra a canalização de meios públicos para o reforço da "rede de aborto", que os resultados divulgados demonstram ser actualmente suficiente, em detrimento da "rede de Saúde" propriamente dita. Sendo assim, reclamo contra o projecto de "aborto de proximidade" no centro de saúde de ______. Reclamo igualmente contra a "via verde" para o aborto, quando se verifica que as mães que querem ter os seus filhos têm de se sujeitar a filas e listas de espera;


Força e ânimo a todos nós, animados pela certeza adicional de termos do nosso lado a Justiça, a Verdade e a Vida.

L. Botelho Ribeiro